Já há uns anos que cada seguradora é inteiramente livre de fixar os seus próprios preços, que incluam os valores relativos com

os dos seguros obrigatórios de incêndios, de acordo com a sua estrutura de custos e a experiência de sinistralidade verificada com os seus clientes, sendo que normalmente, as seguradoras aplicam prémios diferenciados consoante o imóvel se situe num concelho onde exista uma boa rede de corporações de bombeiros ou num local onde essa rede é menos eficaz.

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No que se refere ao risco de fenómenos sísmicos, o prémio a pagar relativamente a um imóvel situado em Lisboa, por exemplo, é

superior ao considerado para um imóvel situado na Guarda, uma vez que a probabilidade de ocorrência de um sismo é mais significativa no sul do país.

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Porém, também na cobertura de furto ou roubo se aplica, normalmente, um prémio mais baixo nas habitações permanentemente

habitadas ou naquelas onde existem sistemas eficazes de proteção contra roubo do que nas habitações sem qualquer proteção ou naquelas em que o grau de utilização é mais reduzido.